sábado, 16 de outubro de 2010

Uma Longa Viagem no Tempo

 Seria possível viajar no tempo? Mas o que significa viajar no tempo? O que é tempo? Por que faço essas perguntas? Como surgiu o universo? O universo tem limites? Ele é infinito? Qual é sua forma?...

 A humanidade teve tantas dúvidas, e ao mesmo tempo respondeu tão poucas que ainda assim, parece que as perguntas vão aumentando com as respostas. A impressão que tenho é que para n respostas, surgem n³+3n perguntas. Será que as perguntas são infinitas, e a humanidade nunca conseguirá responder todas?
 Pois é, estamos talvés, andando em círculo! Comecemos com a primeiro pergunta: Seria possível viajar no tempo?

 Para responder essa pergunta temos que saber o que é tempo.

 Uma certa vez a professora de filosofia do colégio ao qual eu estudava perguntou para turma, o que é tempo?, e eu como não queria dar uma daquelas longas demonstrações matemáticas numa aula agradável como aquela, decidi ficar quieto e continuar a ouvir a linha de raciocínio que a professora estava usando para descrever a história de "Alice no País das Maravilhas" (era uma análise filosófica da estória escrita por Lewis Carrol). A aula estava no final e a turma já estava agitada, e a professora estava terminando de fazer anotações no seu caderno. Aproveitando o tempo ocioso perguntei a opinião dela a respeito do que é tempo, e fiquei surpreendido, pois ela me respondeu assim: "Alguns filósofos dizem que é algo que não se pesa, que não se mede, que não se muda,..." e usou outros argumentos filosóficos, mas eu já tinha a idéia matemática de tempo , e não me convenci daquilo, pois parecia vago demais. Como a aula já estava no final ela saiu da sala e foi para outra sala, e entrou a professora de biologia...

 Mas o que é tempo? Afinal, sem a resposta desta pergunta não saberemos se é possível viajar no trempo.
 Bom, tempo é uma dimensão espacial como uma outra qualquer (será mesmo?). Assim como o comprimento, largura, profundidade, o tempo é uma dimensão espacial, ortogonal a todas as outras três (na verdade este é um modelo de espaço euclidiano num espaço quadridimensional). Não é muito complicado expressar isso matemáticamente, porém é muito complicado visualizar isto , na verdade objetos em 3d já são bem complicados, imagina só em 4d!

ds² = dx ²+ dy² + dz² + dt²  esta é uma relação importante na relatividade geral de Einstein.

Isto é, mostra que o tempo pode ser calculado em metros! Assim podemos substituir dt por c*t¹, onde c é a velocidade da luz no vácuo, t é a dimensão tempo,t¹ é a dimensão tempo calculada em segundos, x é a dimenção espacial altura, z é a dimensão espacial largura, e y é a dimensão espacial profundidade. Temos que ds é o deslocamento de um ponto:

ds² = dx² + dy² + dz² + ct¹

 Mas e daí? Simples, pelo teorema de pitágoras (a²=b²+c²) e a lei dos cossenos (a²=b²+c²-2bc cosA) e geometria n-dimensional descobrimos outra maneira de mostrar que O TEMPO É UMA DIMENSÃO ESPACIAL.

 Agora sim, é possível viajar no tempo? Sim , é! Na verdade se você consegue ler este texto, você está viajando no tempo. Se envelhecemos, ou se nos movimentamos, estamos sim, viajando no tempo, isso é muito óbvio, pois estamos viajando para o futuro. Mas por quê todos viajam a mesma velocidade para o futuro?Por que ninguém chega antes no futuro que alguém?

Isso não ocorre, pois para isso ocorrer seria necessário ou um túnel do tempo (isso mesmo, como aquele do filme), ou uma máquina que pudesse acelerar alguém ou algo, à uma fração considerável da velocidade da luz.

 Mas há, talvés, uma forma de conseguirmos ir além. Uma máquina do tempo! Não como aquelas dos filmes, mas uma que tem como projeto de engenharia uma utopia aparente. Vai aí, então uns rabiscos meus:

Para que a máquina funcione, pela equação, temos que o "Braço"(A) da máquina, deve ter um tamanho muito grande, se a velocidade da "Peça alfa"(E) for muito pequena. Porém ambas,a velocidade e o comprimento, são proporcionais, e basta regular a velocidade com que a "peça alfa" vai se mover através do gerador de superforça(G), que é um dos grandes desafios da máquina. Se trocássemos o gerador por um foguete (mesmo o mais rápido que temos hoje), ainda assim, precisaríamos que o braço tivesse no mínimo 80.000.000 Km ou seja a distância média da Terra até Marte! Imaginem só o tamanho da máquna!
É claro que isso implica que, quanto mais rápido se move , mais lento fica o tempo dentro da máquina, e mais pro futuro a pessoa ou a informação que estiver na máquina, vai. Intuitivamente(e também matematicamente), percebe-se que, após a nave atingir a velocidade da luz, sua massa distorce o espaço-tempo de tal foma que dá a impressão de ser infinita, e quando ultrapassa a velocidade da luz, começa a receber massa imaginária, como se tivesse devendo massa e tempo para o universo ou para a dimensão tempo, assim a pessoa iria para o passado! Uma viagem para o passado! Bom, se o tempo é uma dimensão espacial, e se em toda dimensão espacial pode-se ir para frente e para trás, então com o tempo o mesmo pode ocorrer, porém com um pouco de dificuldade (obviamente essa tecnologia que proponho está muito longe de ser útil em nosso século, e mesmo assim há outras idéias que nos ajudam a voltar no tempo como os buracos de minhocas e negros, porém nunca voltam o quanto se quer voltar,já que há um limite na curvatura do espaço-tempo), mas temos que tomar cuidado com tais afirmações, pois o fato de podermos calcularmos o tempo em metros, não quer dizer que esta dimensão tem as mesmas propriedades que as outras 3 espaciais.

  Uma observação deve ser feita: Quando disse gerador de superforça, linha de campo unificado... não me referi à unificação das forças em uma só e a aplicação desta,  mas estava me referindo de uma forma genérica. Com força, super-força, campo unificado,etc. estavam se referindo a um campo gravitacional e um campo magnético atuando juntos, ou uma força centrípeta,... ou seja todas as forças atuando de forma única, num único propósito: impulsionar.

Agora respondendo as perguntas iniciais, se o Universo é infinito, talvez seja, como surgiu o universo?, eu não tenho certeza, mas tenho umas teorias que deixo para depois, qual é a forma do universo?, eu também deixo para outra postagem (mas ninguém sabe ainda), e o porque de eu fazer essas perguntas eu não tenho mínima idéia!

Uma Breve História sobre Ciência



Desde a época em que a humanidade descobriu o fogo, e antes, há muitas dúvidas que permanecem intactas, como por exemplo: "Do quê somos feitos?"
 Perguntas assim os antigos gregos já faziam, como por exemplo Aristóteles, que disse que o universo é feito de 5 substãncias: terra, água, ar, fogo, e quintessência. Essa teoria foi contestada por Demócrito, que há 2.400 anos, dizia que as coisas não eram feitas por cinco substâncias,mas sim, por minúsculas partículas.Essa teoria de Demócrito foi chamada de TEORIA ATOMISTA. Foi muito contestada na idade média pela igreja, e assim não teve muita popularidade, permanecendo apenas nos mosteiros e na mente de intelectuais como Descartes, Lavoiser, Isaac Newton, etc. Somente em 1808 que o inglês John Dalthon apresentou uma teoria atômica convincente. O núcleo atômico foi descoberto no século XX pelo neo-zelandês Ernest Rtherford. Após outrras experiências e deduções no campo da física teorica com contribuições importantes de Max Planck, Albert Eintein e Neils Bohr obteve-se o  modelo atômico que temos até hoje, e muito popular por sinal, pois é ensinado desde os primeiros anos na escola.
Modelo atômico "bem mal desenhado"
Mas mesmo assim essas teorias não podem ser comprovadas totalmente pois não é possível ver, literalmente, o átomo ou tocá-lo, e isso dificulta a prova dessas teorias e outras. Porém devemos lembrar que uma teoria científica só tem utilidade quando é possível testá-la, e prever uma certa gama de fenômenos naturais. No caso da teoria Aristotélica ficava fácil prever alguns fenômenos como o porquê a água fica próxima do solo em vez de no céu, mas ficava difícil explicar o porque de a água ,de vez em quando, estar no céu (nuvens) e assim a mitologia entrava em ação. Mas com a teoria atômica foi possível prever porque isso ocorria, porque só o Sol emite luz no sistema solar, ou porque a madeira entra em combustão quando aquecida demais,etc.
  Porém, na ciência não só os átomos explicam as coisas e sim, as forças. O conceito de força (F) foi dado por Isaac Newton como sendo o produto da massa (m) de um objeto por sua aceleração (a): "F=ma" .
  E ainda ele previu alguns fenômenos e explicou-os com as LEIS FÍSICAS que ele havia descoberto, como é o caso da Gravidade (ele foi o primeiro a fazer uma teoria que unificasse movimentos como a queda de uma maçã e o movimento de polanetas,...), provando que não basta a existência de matéria para que o universo funcione, mas uma correlação entre os corpos com matéria e também sem ela, essa correlação foi chamada força ou diferença de quantidade de movimento por unidade de tempo.
  A teoria de Newton explicou com um grau de precisão inacreditável uma gama incomensurável de fenômenos, e até escritores fizeram homenagens à ele: "E Deus disse: Faça-se Newton, e o mundo se iluminou". Sinceramente é um pouco de exagero!
  Mas o desenvolvimento tecnológico conseguiu (inacreditávelmente) superar todas aquelas peripécias matemáticas e filosóficas feitas pelo Cientista do milênio. Surgiram telescópios muito melhores, detectores complexos de ondas eletromagnéticas como raio-X, ultravioleta, etc... E precisou uma nova teoria que explicasse alguns  pequenos erros na clássica teoria, que eram da ordem de 0,00000001 unidades de medidas (isto mostra como ele foi preciso nos cálculos)!
  E como resolver o problema? Faça-se outro Newton?ou melhor, Faça-se Einstein.
  Albert Einstein, foi uma criança muito quieta (até seus 3 anos de idade não falava ainda),e sempre com duvidas sobre o funcionamento do cosmo. Contou ele uma vez, que só gostava de física poruqe seu pai havia lhe dado uma bússula e ele achava o campo magnético como sendo uma entidade quase mágica!
  Após ler muito sobre matemática, filosofia e física, começou a desenvolver uma teoria baseada num pensamento: "O que aconteceria se eu pudesse viajar num raio de luz?"
  Por incrível que pareça, essa perguntinha mudou o século XX e toda a clássica ciência. Através dela Einstein construiu sua teoria especial da relatividade, que propôs em 1905, quando tinha 26 anos.
  Sua teoria hoje é muito conhecida no mundo, pois ajudou a explicar a existência do átomo( seja lá o que ele for) e também alguns fenômenos que a teoria clássica de newton já não conseguia tratar.
  Por exemplo, se voce estiver numa nave se movendo a uma grandiosa velocidade (próxima  a da luz), seu tempo passa mais devagar que fora da nave. Também seu comprimento diminui, sua massa aumenta (até atingir o infinito).
  Mas sua teoria só funcionava para referenciais inerciais, e então teve de adequar suas teorias para referenciais não-inerciais, gerando uma nova teoria mais sofisticada e com uma linguagem matemática nova desenvolvida por matemáticos como  Rieman e Poincaré, e assim mais complexa. Era a teoria geral da relatividade ou relatividade geral como é conhecida hoje. Na época alguns diziam que apenas umas 4 pessoas no mundo ,no máximo, entendiam a teoria, devido a nova complexa linguagem matemática, o cálculo tensorial, onde se pode ter espaços com mais de 3 dimensões cartesianas.
  Com a nova teoria Einstein conseguiu explicar a maioria dos fenômenos que não haviam sido explicadas como por exemplo a precessão da  órbita do planeta  Mercúrio, ou da diferença na medida de tempo em relógios atômicos situados a diferentes alturas,ou em diferentes "campos gravitacionais".
  Einstein fez uma nova versão da teoria de Newton, em vez de forças, passou a usar a noção matemática de Campo, como por exemplo um campo gravitacional, ou magnético, ou elétrico, elétromagnético, e talves outros que ainda não descobrimos.
Einstein nos seus últimos anos de vida , propôs uma nova idéia, a teoria da unificação, onde todas as forças se comportariam como uma única, a TEORIA DO TUDO. Ele começou tentando juntar gravidade com elétromagnetismo, porém não conseguiu, e veio a falecer em 1955. Alguns anos mais tarde os físicos detectaram outras partículas menores que o próton, elétron, ou nêutron, eram os quarks.
Com os quarks, foram deduzidas as forças nucleares fracas e fortes, e o novo modelo físico baseado na mecânica quântica.Einstein não considerava a mecânica quântica como as outras ciências, pois ela era baseada no princípio da incerteza, e assim entrava no ramo da matemática chamado probabilidades.E sempre dizia a famosa frase: "Deus não joga dados".
    Seja como for a teoria do tudo até hoje não foi concluída, e outras como as teoria de cordas e p-branas estão entrando em ação como grandes candidatas, porém só serão aceitas pela comunidade cienctífica quando for possível testá-las em laborátório e prever fenômenos que ainda permanecem como incógnitas nas equações.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Anedotas de um Aprendiz de Ciência




 Um dia desses estava numa aula de geografia, e o professor mandou uma aluna ler um texto do livro, e num trecho estava escrito o seguinte: "se compararmos o tempo universal , teríamos que nos 7primeiros meses surgiua vida,nos seguintes surgiu uma vida mais elaborada (dinossauros),..., até que chegou o ultimo dia do ano, 31 de dezembro, onde apareceu a raça humana, que por sua vez gerou todo o lixo que existe", ou seja, em apenas um dia nós degradamos florestas,poluímos o ar, destruímos o habitat natural de muitas espécies, e muitas outras coisas ruins para os outros seres vivos. E além disso no decorrer do texto, o autor dizia que isto era péssimo para o planeta. E é exatamente aí que eu pondero um pouco mais!
  Estamos sempre falando mal sobre a destruição de florestas em troca de desenvolvimento tecnológico, e dizendo que isto é ruim para o planeta, porém todos quando leem um texto desses mencionado aqui, nunca param para pensar no que pode ser bom.
  A teoria da evolução das espécies de Charles Darwin, diz que por seleção natural, as espécies evoluem, ou por seleção artificial (aquela provocada pelo Homem), e porque  não por seleção natural, a evolução de vida complexa (aquelas baseada em carbono como nosso corpo ou a de uma bactéria) num planeta que a princípio é inabitável, porém com as adaptações essenciais através dos bilhões de anos, permtir a presença de tal  vida complexa?
  É esta minha proposta, os planetas são corpos gigantes ou não, que pode ao longo dos tempo desenvolver vida mais complexa que pode ser usada para  defender a própria vida interna do planeta de outros corpos  como asteróides ou buracos negros, ou uma radiação muito forte vinda de outra galáxia, assim como de outras formas de vida de outro planeta.
  Assim se não ouvesse humanos no planeta, o planeta ficaria "indefeso", e estaria a mercê dos perigos vindos de fora . Essa defesa implicitada por mim, diz respeito a presença de humanos no planeta para que ,com suas tecnologias consiga se defender, e defender sua casa (o planeta) e portanto para conseguir tecnologia, as vezes é necessário degradação ambiental.
  Não sou pessimista, mas este é o fato! O governo, o centro do poder, os meios de comunicação, e toda forma de inteligência, tem que ter ciência disto e agir para que ocorra sim uma evolução contínua de tecnologia, porém visando que isto poderá destruir a casa de muitos animais, certamente indefesos, e neste caso não há seleção natural nenhuma, pois essa disputa já se tornou muito injusta. É claro que essas tecnologias que ajudam a destruir, ajudam também a proteger (um exemplo é a bomba atômica, hoje se vier um cometa em direção à Terra, as bombas ajudariam nos defendermos, mas também ajudariam a nos destruir caso algum ser "irracional" tivesse poder sobre as bombas).
  Então, sempre que você for ler algum texto com este tipo de enunciado, reflita sobre isto e tire suas próprias conclusões.
  Enfim, não é tão péssimo se for pensar a longo prazo, afinal a vida como um todo na terra já esteve muito próxima da extinção total, e seres inteligentes que criam tecnologias cada vez mais avançada são um triunfo para o planeta, mas só inteligência não basta, temos que ter moral, ética, e sermos virtuosos, pois a humanidade com sua  inteligencia está matando a vida na Terra, mas não posso ofendê-la dizendo que destruiu por completo tudo o que a natureza demorou para construir, sendo que ainda é possível todas as espécies triunfarem se a humanidade quiser que ocorra hoje, mas terá um custo (principalmente monetário em nosso sistema capitalista) que é a dificuldade em criar tais tecnologias e o próprio espaço necessário para replantar biomas que estão desaparecendo e dando lugar as cidades, as pessoas terão que usar outro método na agricultura que depende de tais espaços destruídos.

O Design da Inteligência


Uma pedra caindo, uma sinápse elétrica, uma leoa devorando uma zebra, um artista pintando um quadro,etc.
O que tudo isso tem a ver com inteligência?
Como sempre, eu estava ouvindo uma daquelas explicações de biologia sobre o ecossistema e a biosfera, o equilibrio natural entre as espécies do nosso planeta, entre outras coisas. E num dos exemplos que a professora estava usando, ela deixou implícito que se os animais não tivessem instinto, não haveria a mesma coesão que há hoje na  biosfera, e que na minha mente, isso significa que todos que estão presente na biosfera conseguem pensar! Logo me ocorreu um pensamento daqueles, e perguntei a professora se uma planta tem instinto, ou se pensa (claro que foi uma pergunta filosófica). Ela me respondeu que as planatas não pensam e que não faz sentido imaginar instindo nelas. A aula acabou, e ela saiu da sala.
  Mas ainda aquela idéia estava me perturbando, e cheguei a uma conclusão.
  Comecemos com o conceito de informação. O que é informação?
  Matematicamente informação pode se expressar desta forma:

  onde I é a quantidade de informação em bits e p é a probabilidade de um evento.
   Assim com o conceito de informação podemos calcular o número exato de informação num determinado evento. Agora nos falta saber onde é que existe informação, e onde ela pode ser detectada.
  O movimento dos planetas  pode mudar dependendo do campo gravitacional e objetos externos ao sistema solar, sendo assim há uma probabilidade e assim há informação neste evento; a queda de uma pedra tem n possibilidades pois o vento influencia, ou a gravidade, ou o aparecimento de um animal ou corpo na trajetória da queda (tudo isso de forma caótica), logo também nesse evento há uma probabilidade e portanto informação,no crescimento de uma planta, também há, pois ela tem várias formas de crescer, ou de entrelaçar suas raízes, o movimento dos átomos e partículas subatomicas (princípio da incerteza de Heinsenberg) , etc.
 Portanto, tudo o que existe, carrega consigo uma probabilidade e consequentemente uma quantidade de informação (como é um conseito matemático, fica difícil dar crédito a essas afirmações, porém qualquer um que usar a lógica, perceberá que essas afirmações são válidadas).
  Mas onde que está o ato de pensar?
  É simples! (na verdade nem tão simples, mas esta é uma forma rudimentar de pensar). Toda essa informação, para ser útil deve estar correlacionada com um corpo, e esse corpo tem que ter ciência de todas essas informações, e assim fica claro que para isto ocorrer é necessário um tráfego de informações. É isso que o corre em nosso cérebro e nos cérebros dos animais, um fluxo de informação na forma de ondas eletromagnéticas. Assim dizemos que nós pensamos porque existe tráfego de informações (esta definição de pensar não é a mesma do dicionário, não misturem as coisas). Então o ato de "pensar" é o tráfego de informações.
  Logo fica claro que os animais também pensam (óbvio dizer que o instinto que a professora havia dito que existe nos animais, é uma forma de pensar, uma forma de inteligência, um tráfego de informações), também é fácil perceber que as plantas pensam, pois sofrem estímulos como por exemplo os provocados por radiação solar, ou muita chuva, pouca chuva, etc. e nesses casos há um trânsito de informações também, e fica provado que a planta "pensa" também, de modo análogo os átomos, os planetas ,o vácuo  (pelas teorias da mecânica quântica não pode haver vácuo, portanto sempre há uma probabilidade no nada chamada flutuações quânticas de campo (nesse caso estamos levando em conta a teoria quantica, mas ela não indica algo verdadeiro e sim algo que se aproxima do que é a natureza), e sendo assim também há informação), uma pedra, etc.
 Podemos perceber que a "inteligência" (E)  (novamente não confundam com a definição do dicionário) é espressa em bits/seguntos (b/s), e é expressa matematicamente assim:
derivada primeira da informação em relação ao tempo
    E é a inteligência (cuja definição atual é demasiado informe e com pouco sentido) e sua dimenão é bits/s (bits por segundo).
   Assim, as pedras, os planetas, as plantas, os animais, nós humanos, e tudo o que existe no universo, "pensa".
   Mas por que uma cachalote, que tem um cérebro tão grande, não é tão inteligente quanto um humano que tem um cérebro muito menor?
  Na verdade o Design do cérebro humano e seu gasto de energia é muito efeciente (são os únicos animais que gastam 20% da energia total do corpo com o cérebro) e isso faz com que tenhamos uma inteligência maior do que a de uma baleia com um cérebro gigante, ou com a inteligência de uma cecóia (espécie de conífera), ou de uma pedra, por maior que seja (o fluxo de informação passa próximo a zero), etc, porém este "método de calcular inteligência não é tão bom quanto outros métodos, porém ele é útil em mostrar que  quando modelamos uma situação de forma matemática, as respostas dadas por este método são as veses inesperadas, como foi o caso da pedra que pode pensar, mas podemos discutir mais um pouco e com mais profundidade no que seria "pensar", e quando empreendemos tais definições as coisas mudam um pouco, mas isto é outra história e por agora está bom, não quero cansar ninguém forçando todos imaginarem (como eu sempre faço) mais que o normal e pensar menos-risos).
  Esse é o Design da "Inteligência".

domingo, 10 de outubro de 2010

Qual é o maior ser vivo que existe?

                                  

Quantos seres "pensantes" como nós nunca fez esta pergunta numa aula de biologia: O que é vida?
Eu, quando estava lá no primeiro ano do ensino médio (2009), em meados de março, me deparei com a explicação da professora sobre o objeto de estudo da biologia: os seres vivos.
 Ela diferenciou (na realidade ela apenas seguiu o livro) os seres "vivos" dos "não vivos" através de características como locomoção (todo ser vivo se locomove), existência de células (menor porção de "vida"), procriação(todos os seres "vivos" se reproduzem), nutrição (todos os seres "vivos" retiram energia de algum lugar)...
 Em geral são essas características que ela expôs para a classe, e quase que imediatamente eu me levei num devaneio daqueles, e repliquei para ela, dizendo que eu discordava e mais, disse que uma pedra tem vida. Houve silêncio momentâneo, e após isso uma gargalhada na classe, a professora com uma feição de curiosidade, alguns colegas caçoando de mim no anonimato, outros surpresos, enfim , gerou uma certa polêmica.
 A professora após esse meio tempo pergunta: Como assim Helton, o que você quer dizer com isso?
 Eu respondi que, pelo conceito de vida que ela deu  poderíamos resumir de modo muito mais simples do que todas essas características que nós lemos na sala de aula, como reprodução,nutrição,presença de célula(s), locomoção...
 A vida segundo essa definição é na verdade sinônimo de existência, pois tudo o que existe entra nestas características.
 Uma pedra se reproduz?-pergunta a professora.
 Sim, foi minha resposta!
 Como?-triplicou ela.
 É mais um conceito de física do que de biologia ,professora. A pedra se reproduz, se locomove, se nutre,...-respondi.
 Então me diga como.
 É fácil, a Terra está em movimento, como essa pedra de que estamos falando está no planeta Terra, e essa está em "movimento" (coloquei aspas pois o conceito de movimento é ambíguo e deixo para outra ocasião explicitar essas ambiguidades) neste momento, portanto a pedra está em movimento, mas se tivesse em qualquer outro lugar ela também estaria em movimento com relação a nós aqui na Terra ou a qualquer outro referencial que não fosse a própria pedra. Para a pedra existir ela necessita de energia e das equações de Einstein deduzimos que a pedra se nutriu de alguma energia para existir  (E=mc² onde E é a energia e m é sua massa, c é a velocidade da luz) no caso essa energia pode ter sido originada do big-bang ou Deus, ou ..., são N possibilidades, mas o fato é que ela se nutriu para existir, além disso toda pedra é formada por unidades menores de "vida" (as células) chamadas átomos. Pois assim como a pedra os átomos estão em movimento, e precisou se nutrir de uma energia para se nutrir, E=mc², se reproduz em fusões nucleares no interior das estrelas, já a pedra se reproduz na formação geológica do solo de nosso planeta e de outros, (existe granito aqui na Terra como em outros planetas), mas é claro que este tipo de reprodução não é nem sexuada nem assexuada, é um terceiro tipo de reprodução e ocorre por forças externas às pedras,...
 Concluímos daí que tudo que tem átomos em sua composição (como uma pedra) tem vida, e assim até uma molécula de água tem vida, uma liga metálica, um planeta, uma galáxia, o universo...
 Acredito que após a exposição das minhas idéias a professora  reconsiderou o que havia dito antes, porém como ela está lá para dar aula de biologia e não de física ,matemática, astronomia, etc. disse para mim não me empolgar muito, pois já havia atrapalhado a aula dela (como eu disse no começo eu quase imediatamente discordei do que havia sido dito e não deu tempo de pensar muito e  todos tiveram que ouvir o que eu disse aqui).A aula continuou...
 Esse dia foi um dia que marcou aquele ano, 2009, no final da aula (havia duas naquele dia) a professora não ficou nervosa comigo, porém deve ter me achado um pouco excêntrico, já que na época ela era professora nova na escola.
   Muitos, ao lerem estas notas, concordariam com tais conclusões, porém é fato que essa definição de vida não é boa (vida é o mesmo que existência?) e nem muito fácil de ser pensada pois deve envolver vários tópicos de astronomia, geologia, física, química, filosofia, biologia entre outros mais. E também a maioria entendem que os seres vivos são praticamente animais, plantas, fungos..., justamente por serem entidades que historicamente apenas a biologia estudou. Por estes motivos e outros devemos repensar estas idéias e achar as falhas e erros cometidos no meu falho pensamento baseado nas afirmações do livro, e tal empreendimento será um ótimo exercício mental que eu recomendo. Mas afinal o que realmente é vida? O que diferencia seres vivos de não vivos?

Um, dois, três, infinito


Quantos números existem entre 0 e 100? E entre 0 e 1.000.000.000?
Pois  é, a resposta depende. Se tivermos procurando saber quantos numeros naturais existem entre 0 e 100 descobrimos o valor de 101 números, se tivermos procurando quantos algarismos exstem, nos conjuntos dos numeros naturais de 0 a 100 teremos 211 algarismos...Porém, quando procuramos lidar com os numeros reais as coisas mudam.Por exemplo, entre 0 e 1 existem infinitos numeros:
(0-0,1-0,11-0,12-0,13-...-0,2-0,21-...-1).
Logo, percebemos que entre 0 e 100 existem infinitos numeros tambem, porém parece trivial que o infinito que está presente entre 0 e 100 é maior do que o infinito que existe entre 0 e 1, e tambémo infinito que está presente entre 0 e 1.000.000.000 é maior do que o que está entre 0 e 100.
 Não é assim que devemos pensar, pois quando lidamos com valores infinitos, ou seja incomensuráveis, os números enganam.Não existe infinito maior que outro infinito, pois a própria definição da palavra não deixa com que ocorra essas anomalias, sendo assim, não fazsentido existir infinito maior que outro.
 Mas será que isso não passa de uma simples brincadeira dialética?
 Como falante do português, você já deve ter percebido que há situações em que a língua se apresenta sob uma forma bastante diferente daquela que você se habituou a ouvir em seu ambiente doméstico ou através dos meios de comunicação.Essa diferença pode manifestar-se tanto em termos do vocabulário utilizado como em termos da pronúncia, da morfologia e da sintaxe.
 Se você é um bom observador, já deve ter percebido que nos quatro primeiros parágrafos eu cometi uns essros de português como por exemplo escrever numero em vez de número (o acento agudo aparece) e outros, porém deu para entender o que eu quis dizer sem comprometer o sentido da frase. Todavia, no caso da palavra infinito, na matemática; a sintaxe, a morfologia, entre outras características da dialética pode comprometer o sentido ou até inverter totalmente o que se quer dizer.
 Como resolver esses casos?
Simples, foi inventado em filosofia algo chamado lógica modal, que resolve problemas como este de forma mais matematizada, e organizada e assim o problema das infinitudes deixa de exstir.
 Os números são infinitos, existe infinitos números entre 0 e 1, e também entre 0 e 1000 e,entre  0 e 1.000.000.000, logo pela lógica modal ambos os intrervalos numéricos contém a mesma quantidade de termos (infinitos).
 Resolvido o problema!
 Parece fácil,  e é, porém não foi explicitado da forma correta a resolução deste problema devido aos termos técnicos que seriam necessários para a resolução e conceitos muito teóricos necessários, e o "trabalho braçal" seria extenso demais para esta página, mas em suma pode-se utilizar esse raciocínio (neste caso o dialético) para resolver.
  Para os matemáticos é mais fácil ainda, basta provar que existe uma função bijetora de um conjunto de números de finida em outro conjunto, se a função existir significa que a quantidade de termos de um conjunto é igual à quantidade do outro.
 Eureca!!!!!!!!